"Nunca confunda movimento com ação."
Ernest Hemingway
Advogados de sucesso e profissionais de alto desempenho possuem uma busca implacável por seus objetivos, diferenciando-os do restante da população. Esta distinção frequentemente reside na compreensão da diferença crucial entre movimento e ação. Enquanto o movimento envolve planejamento, estratégia e aprendizado, a ação é o comportamento que entrega resultados tangíveis.
Movimento vs. Ação
O movimento pode ser enganoso; dá a sensação de progresso, mas não leva a resultados concretos. A ação, por outro lado, contribui diretamente para alcançar objetivos. Aqui estão alguns exemplos para ilustrar essa diferença no contexto jurídico:
- Movimento: Fazer pesquisas preliminares para um caso.
- Ação: Elaborar uma petição inicial.
- Movimento: Redigir rascunhos de um contrato.
- Ação: Finalizar e assinar o contrato com o cliente.
- Movimento: Participar de reuniões de equipe para discutir estratégias de um caso.
- Ação: Implementar a estratégia em lides reais.
- Movimento: Estudar jurisprudências e doutrinas.
- Ação: Utilizar esses conhecimentos na redação de peças processuais ou na argumentação oral.
O Erro de Confundir Movimento com Ação
Considere o caso de uma advogada que, apesar de enviar diversos e-mails e tentar marcar reuniões para resolver um problema, não obtinha respostas. Ela sentia que havia feito sua parte e estava esperando os resultados. Esse cenário espelha um erro comum: confundir movimento com ação.
Da mesma forma, imagine um advogado em um grande escritório que, em suas reuniões de progresso, relatava atividades como ligações e agendamentos de encontros com clientes, mas não conseguia fechar acordos ou resolver casos. Ele estava ocupado com movimento, mas não havia atingido a ação desejada.
Por Que Permanecemos em Movimento?
Muitas vezes, permanecemos em movimento porque parece mais seguro; planejar e estrategizar não nos expõe ao fracasso ou à crítica. O movimento dá uma ilusão de progresso sem o risco associado à ação. Por exemplo:
- Movimento: Consultar colegas sobre estratégias de defesa.
- Ação: Apresentar a defesa em juízo.
- Movimento: Preparar esboços de petições.
- Ação: Protocolar a petição e iniciar o processo.
Esse comportamento geralmente está enraizado no medo do fracasso. Ao permanecer em movimento, evitamos o desconforto da potencial rejeição ou dos erros.
Estratégias para Mudar de Movimento para Ação
1. Estabeleça um Cronograma para Suas Ações Criar um cronograma consistente pode garantir que você passe do planejamento para a execução. Por exemplo:
- Redigir e protocolar peças processuais todas as segundas e quintas-feiras.
- Realizar atendimentos em dias específicos da semana.
2. Escolha uma Data para Mudar de Movimento para Ação Para projetos únicos ou objetivos significativos, definir um prazo específico pode forçá-lo a sair da fase de planejamento para a ação. Anuncie a data publicamente para criar responsabilidade.
Ensinando a Diferença
Entender a diferença entre movimento e ação pode ser aprendido. Por exemplo, após explicar esse conceito para uma jovem advogada em treinamento, um mentor viu ela mudar de esperar por respostas para buscar ativamente soluções, demonstrando como a persistência e a criatividade são cruciais para alcançar objetivos.
Conclusão: Escolha a Ação em vez do Movimento
"Nunca confunda atividade com realização." - John Wooden
Somente o movimento nunca produzirá um resultado final. A ação sim. Focando em ações tangíveis em vez de apenas planejar e estrategizar, você pode alcançar seus objetivos e fazer um progresso real. Da próxima vez que se encontrar preparando para fazer algo, pergunte a si mesmo: Você está em movimento ou está agindo?